Opinião

Aconteceu no final do mês de outubro de 1979. Pela primeira vez – e, até hoje, a única no nosso país – as trabalhadores domésticas juntavam-se no Pavilhão dos Desportos de Lisboa para realizar o seu primeiro congresso nacional, sob o lema “Dizemos não à servidão”. Nos meses anteriores, o Sindicato do Serviço Doméstico multiplicara reuniões preparatórias e, em junho desse ano, lançara um Inquérito à Opinião Pública, que pretendia formar as delegadas sindicais no contacto com a população, pô-las a socializar, a comunicar na rua, a fazer entrevistas e a distribuir material, a chamar a atenção da sociedade para o Congresso.

O melhor que se pode desejar é que a lucidez não faça escalar a guerra para o fim de linha químico ou nuclear. Um estatuto de neutralidade com garantias para a Ucrânia parece ser a única solução imediata.

 

A guerra que a Rússia provocou na Ucrânia tem certamente um contexto, mas bombardear um país como está a ser feito é absolutamente imperdoável e não tem qualquer justificação legítima nem qualquer fator atenuante, por mais pretextos que se invoquem.

São cerca de 63 mil as pessoas  que trabalham em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). A maioria trabalha no apoio à infância,  à juventude, à deficiência e à terceira idade. Por Joaquim Espírito Santo e Pedro Faria.

A decisão é histórica. O Supremo Tribunal de Justiça condenou um homem ao pagamento de 60.782 euros à ex-companheira pelo trabalho doméstico desenvolvido por ela ao longo de quase 30 anos de união de facto. Artigo de José Soeiro.

Resoluções Mesa Nacional

Notícias

No dia 3 de janeiro teve início o prazo de submissão de candidaturas para o concurso “Escolas Novas ou Renovadas”, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Através de um financiamento de cerca de 130 milhões de euros, este programa visa a modernização e requalificação de estabelecimentos públicos de ensino dos 2.º e 3.º Ciclos e do Secundário do Norte de Portugal. Inicialmente, 29 de março era a data limite para submissão de candidaturas, mas o prazo foi prorrogado até 30 de abril.

Ora, segundo os documentos previsionais do ano anterior, para vigorar no corrente ano, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim já tinha concluído os projetos de requalificação das escolas EB 2/3 de Rates, EB 2/3 Cego Maio e EB 2/3 Campo Aberto. Por isso, sendo o aviso de abertura do concurso claro quanto à atribuição das verbas – “não havendo seriação das candidaturas, elas serão decididas por ordem cronológica da sua submissão, e até ao limite orçamental” – o mínimo expectável seria que a Câmara Municipal não deixasse para os últimos dias a submissão dos projetos. No entanto, este executivo é incansável na tarefa de surpreender os poveiros e poveiras.

Tendo conhecimento deste critério para a atribuição dos 130 milhões de euros, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim submeteu as candidaturas das Escolas EB 2/3 de Rates, Cego do Maio e Campo Aberto a três dias do fim do prazo. E, tal como era previsível, as escolas aprovadas foram, precisamente, as primeiras 22 a submeter as suas candidaturas e, claro está, Rates, Cego do Maio e Campo Aberto foram excluídas da verba.

Notícias

São cada mais as autarquias comprometidas com a eliminação do uso de herbicidas químicos para controlo de plantas infestantes — uma tendência crescente em Portugal.

A Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (AIIC) da OMS declarou o glifosato —o herbicida mais utilizado pelas autarquias — como “carcinogéneo provável para o ser humano” — e identificou a relação entre a exposição ao herbicida e o Linfoma não-Hodgkin, o 7º cancro mais comum em Portugal.

No sentido da defesa da saúde pública e conservação ambiental, é necessário efetuar um esforço por abolir os herbicidas químicos e optar por métodos menos agressivos para o controlo das “ervas daninhas”: técnicas manuais, térmicas e o uso de maquinaria específica. Para proteção dos espaços públicos da contaminação por herbicidas, a Associação Quercus e a Plataforma Transgénicos lançaram a iniciativa de âmbito nacional "Autarquias sem Glifosato e Herbicidas”.

Por oposição, a nossa União de Freguesias continua a usar herbicidas e, pretende para 2025 praticamente triplicar a verba para aquisição dos mesmos.

Notícias

São cada mais as autarquias comprometidas com a eliminação do uso de herbicidas químicos para controlo de plantas infestantes  — também designadas de espontâneas ou daninhas —, e este movimento por uma gestão de espaços verdes mais sustentáveis e respeitadoras do ambiente faz parte de uma tendência crescente em Portugal.

A Agência Internacional para a Investigação sobre o Cancro (AIIC) da Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o glifosato —o herbicida mais utilizado no país, e principalmente pelas autarquias — como “carcinogéneo provável para o ser humano” — e identificou a relação entre a exposição ao herbicida e o Linfoma não-Hodgkin, o 7º cancro mais comum em Portugal  (com cerca de 2300 novos casos por ano, segundo a Associação Portuguesa Contra a Leucemia).

Câmara Municipal

Após um início de empreitada atribulado e dois anos de obras, a inauguração da Póvoa Arena parecia aproximar-se com o findar do ano de 2024. Ora, no final de Setembro, o Presidente da Câmara apontou a abertura deste equipamento para meados de 2025 — uma data cada vez mais próxima ao final de mandato.

Na tomada de posse do executivo, Aires Pereira elencou promessas várias e apresentou como aposta no âmbito do turismo a ‘nova centralidade que será criada a partir da Póvoa Arena, um equipamento (…) que se assumirá como o novo ponto turístico da cidade’. Ainda assim, chegamos ao encerramento de um ciclo autárquico, e as obras continuam — cumprir-se-á essa ‘centralidade’ na véspera de eleições?

 

A promessa de um espaço multiusos que sirva devidamente poveiras e poveiros assenta nos ideais de um espaço com ‘papel fundamental’ no combate à sazonalidade, e que ‘[dote] a cidade de um conjunto de mais-valias para a sustentabilidade económica’ — penoso é que o próprio projecto não inspire sustentabilidade económica em si mesmo, dada a previsão de que acabará por custar uma vez e meia do valor inicialmente previsto. Em 2023 foram gastos 4,2 milhões de euros nesta empreitada, parte de um total apontado de 9,5 milhões e que já se estica para algo acima dos 14 milhões! Não há inflação nos materiais de construção que justifique tamanha patinagem, tamanha derrapagem orçamental.

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O Dia Mundial do Solo foi celebrado a 5 de dezembro, sob o tema “Medir, monitorizar, gerir”, uma chamada de atenção para a importância de solos saudáveis e da sua gestão sustentável. A Póvoa de Varzim, porém, poderá não ter muitas razões para comemorar a data. O que não deixa de ser algo irónico, já que o presidente da Câmara Municipal, nas últimas semanas, tem manifestado a sua preocupação relativamente à sustentabilidade, à economia circular e às alterações climáticas. No entanto, quando se trata de trazer para a entrada da cidade um parque de retalho com 20 lojas de grupos internacionais, Aires Pereira já não parece tão interessado nos temas “verdes”.

O Retail Park — anunciado pela comunicação social e não pela autarquia — vai ocupar uma área de 21 mil m2. Este executivo terá medido, monitorizado e gerido (como propuseram as Nações Unidas na celebração do Dia Mundial do Solo), para ter decidido abdicar de tamanho espaço que filtra água, armazena carbono e acolhe biodiversidade?

Outro ponto que é necessário sublinhar: como acima referido, o Bloco de Esquerda tomou conhecimento da construção deste parque de retalho pela comunicação social no dia 3 de dezembro. Ora, cinco dias antes realizou-se a Assembleia Municipal e um dos pontos discutido foi a infâme rotunda oval. Este executivo ocultou da oposição, da própria comunicação social e dos poveiros e poveiras a construção de um parque comercial que irá trazer novas vias e uma outra rotunda precisamente para a zona em que a rotunda oval tem trazido problemas, e que estava em discussão na Assembleia Municipal. Após o anúncio da construção, Aires Pereira afirmou que o projeto de arquitetura já se encontra aprovado pela Câmara Municipal e que as novas vias vão aliviar o trânsito porque, quem quer seguir pela N205, vai ter outra opção. Se o presidente da Câmara tinha esta convicção na reunião da Assembleia Municipal porque decidiu ocultar todas estas informações quando estava em discussão o trânsito provocado pela rotunda oval?

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As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento Municipal são os principais instrumentos na orientação política do município e refletem — ou não — escolhas para resolver os problemas da cidade e do concelho e proporcionar melhoria da qualidade de vida das pessoas. São documentos que devem conter objetivos estratégicos para o futuro da Póvoa de Varzim. 

Falar de futuro é falar num município solidário, justo, igualitário, coeso, com visão ecológica, com dinamismo cultural, que instigue a participação cívica, promova o bem-estar animal e sobretudo que não deixe ninguém para trás. Precisamente porque queremos um município de futuro, que reforce o contrato social, o Bloco de Esquerda apresentou diversas propostas com vista à melhoria da qualidade de vida dos poveiros e das poveiras. Na nossa opinião, a oposição tem o dever de contribuir com propostas, com ideias, lutar por elas, construir alternativas e procurar novos rumos — por isso mesmo fomos a única força partidária a apresentar propostas em todos orçamentos deste mandato.

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A eurodeputada Catarina Martins, acompanhada por outros elementos do Bloco de Esquerda, esteve na freguesia de Paradela, em Barcelos, para reunir e visitar o Centro de Valorização de Resíduos da Resulima. O objetivo desta iniciativa era conhecer as razões para os constrangimentos que a deposição de resíduos naquele local está a provocar às populações.

A unidade de Paradela recebe nas suas instalações resíduos de 6 municípios, Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

Desde a sua inauguração, o aterro do Baixo Cávado e Vale do Lima tem provocado inúmeras queixas dos moradores das freguesias circundantes devido aos fortes odores. Já decorreram inúmeros protestos e ações em tribunal por parte da população e autarcas. O Bloco de Esquerda já questionou por várias vezes o ministério do ambiente e a comissão europeia sobre esta matéria.

Na reunião com a administração da Resulima, que contou com a presença do presidente da Câmara de Barcelos, Mário Constantino, foram descritas as diligências que a empresa está a realizar para mitigar os odores provenientes do aterro que afetam a população.

O Bloco de Esquerda continuará atento e a efetuar todas as diligências para solucionar uma situação que já se arrasta há muito tempo.

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O Bloco de Esquerda questiona-se sobre a real utilidade da abertura de concurso público para adjudicação da empreitada “Via Circular Urbana da Cidade – troço norte: Beneficiação da interseção giratória na Av. do Mar e ligação à Rua das Sencadas”, um projeto que irá custar aos cofres da Póvoa de Varzim o valor total de 660 mil euros + IVA.

Além disso, apontamos incongruências entre o que aparece descrito como solução no enquadramento da obra e a realidade, onde estes trabalhos parecem servir mais como remendo que solução. Afirma o Presidente da Câmara, em sede de Reunião da Câmara Municipal: “ultimamente o tráfego rodoviário no local tem tido um incremento do número de viaturas em circulação, nomeadamente nas horas de ponta. (…) Estas medidas irão mitigar os constrangimentos referidos e melhorar a circulação rodoviária”, pelo que “o interesse público da presente proposta é inquestionável”. No entanto, esta obra “relativamente simples” só irá permitir resolver os problemas de tráfego “até certo ponto”, porque as horas de ponta são um problema que “por muitas soluções que a gente tenha, nada resolve”.

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Na última Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, realizada a 28 de novembro, foi apresentada, pelo Bloco de Esquerda, uma moção em defesa do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC), que foi aprovada por unanimidade. 

Lembramos, a promessa do primeiro-ministro, Luís Montenegro, proferida nas comemorações do dia da cidade, que iria haver verba para a ampliação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde. Ora, com a divulgação do Orçamento do Estado (OE) para 2025, as poveiras e poveiros foram surpreendidos pela inexistência de verba alocada para estas obras. O Bloco apresentou uma proposta de aditamento ao OE para a inclusão da verba necessária para as reabilitação e ampliação do CHPV/VC. A nossa proposta foi chumbada com os votos do PSD, CDS e abstenção do PS, IL e PCP. 

A moção aprovada na Assembleia Municipal que será enviada, ao Sr. Presidente da República, ao Sr. Presidente da Assembleia da República, ao Sr. Primeiro-Ministro, à Sra. Ministra da Saúde e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, para que seja iniciado de forma imediata o processo de ampliação e reabilitação do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, e que se mobilizem os recursos e o financiamento necessários à prossecução deste investimento, essencial para a população e para os profissionais de saúde. 

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Foi em junho, aquando da sua visita à Póvoa de Varzim, que o Primeiro Ministro prometeu a ampliação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde. Ora, com a divulgação do Orçamento de Estado para 2025, as poveiras e poveiros foram supreendidos pela inexistência de verba alocada para estas obras — e quando questionada pela deputada do Bloco Marisa Matias, a Ministra da Saúde remeteu-se ao silêncio. Há quase uma década as populações que se servem deste Centro Hospitalar seguem à espera de melhores condições para serem acompanhadas, e no que depende do atual Governo, é claro que a espera continuará.

Hoje assinala-se o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

Após uma Declaração sobre a Eliminação da Violência Contra as Mulheres aprovada em 1993, o dia 25 de Novembro foi escolhido para assinalar esta efeméride pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1999, em coincidência com o dia do assassinato das irmãs Mirabal na República Dominicana em 1960.

Neste dia devemos refletir sobre o flagelo da violência de género, um problema estrutural que vitima sobretudo mulheres: segundo o Relatório Anual da APAV de 2023, 76,6% das vítimas de violência são do sexo feminino (em comparação, apenas 13,3% dos autores de violência são mulheres).

Não só não se verifica a erradicação deste problema nos últimos anos, como este tende a agravar-se (em relação a 2022 o número de casos aumentou em mais de 10%), sobretudo na esfera doméstica. Mais de 40% dos casos de violência são entre pessoas com relações de intimidade, 48% ocorre em residência comum à vítima e pessoa agressora, e mais de 75% das agressões corresponde ao crime de violência doméstica. Ademais, 45,2% destas situações corresponde a violência continuada, na maioria das vezes entre os 2 e 3 anos de duração.

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No âmbito da discussão do Orçamento de Estado para 2025, o Bloco de Esquerda deu entrada a diversas propostas, que consideramos fundamentais, e com importância para o nosso concelho. As votações das propostas iniciam-se hoje. 

Nas mais de 300 propostas que o partido apresentou, com o objetivo de retirar as más medidas do Orçamento do Estado, que irão ter impactos significativos no futuro das pessoas, apresentamos várias propostas alternativas e muitas delas relacionadas com a Póvoa de Varzim

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Em Junho deste ano, durante a visita de Luís Montenegro à Póvoa de Varzim para as celebrações da elevação desta a cidade, o Primeiro Ministro prometeu que “não deixará de tomar uma decisão efetiva” quanto à ampliação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC). Foi, portanto, com a maior surpresa que se notou, aquando da divulgação do Orçamento de Estado para 2025, que não existia qualquer verba alocada para as obras de requalificação e ampliação do Hospital — a decisão estava portanto tomada.

Passaram desde as promessas do Primeiro Ministro 5 meses, sem que qualquer avanço no seu cumprimento se verificasse. Durante a audição da Ministra da Saúde sobre as propostas do Orçamento de Estado para 2025, a deputada Marisa Matias questionou a intenção de levar a cabo obras que permitissem as devidas condições aos munícipes da Póvoa de Varzim e Vila do Conde — tendo ficado sem resposta.

 

Ao abrigo do direito de consulta prévia previsto no Estatuto do Direito de Oposição, o Bloco de Esquerda apresentou as suas propostas para o Plano de Atividades e Orçamento da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai para o ano de 2025:

Sendo a elaboração de um Plano de Atividades e Orçamento para Freguesia ou União de Freguesias fundamental na orientação política e estratégica das mesmas, o Bloco de Esquerda defende que a sua discussão e preparação deveria ser precedida de uma auscultação à população e coletividades, através de sessões abertas, de modo a tornar este um processo mais abrangente, participado e, portanto, democrático.

Não tendo sido esse, novamente, o entendimento do Executivo da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai — o que lamentamos — o Bloco apresenta para as áreas do Combate à Pobreza, Espaço Público, Bem-Estar Animal, Cidadania e Transparência, Educação e Alterações Climáticas um conjunto de mais de 40 propostas que considera deverem integrar as atividades e orçamento de 2025 (várias já apresentadas em anos anteriores, mas não acolhidas).

Pensar as políticas sociais de um território implica assumir o papel central que as autarquias têm no combate às discriminações e na garantia de direitos para todas e para todos, de forma integrada, interseccional e convocando todos os titulares de interesses reconhecidos: e o Bloco continua na defesa de uma União de Freguesias mais equitativa e justa para todas e todos.

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O Bloco de Esquerda questionou, hoje, o executivo municipal, através do nosso deputado municipal, sobre a deposição ilegal de resíduos junto ao parque desportivo de Terroso. 

Chegaram ao Bloco de Esquerda várias denúncias da deposição ilegal de vários tipos de resíduos junto ao parque desportivo de Terroso, no caminho que liga a rua do Parque Desportivo e a rua do Oliveira, na União de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, concelho da Póvoa de Varzim.

As denúncias que nos chegaram indicam a existência de vários os tipos de resíduos que são depositados no caminho em causa, nomeadamente sofás, pneus, entulho de obras, louças, esponjas, placas, restos de madeiras, cadeiras, caixas de cartão, tubos e um plástico de cor negra em pleno caminho. 

A deposição ilegal de resíduos naquele local não é novidade, sendo recorrente observar entulho depositado nesta zona florestal. 

Lembramos que, a maioria destes materiais depositados ilegalmente são extremamente inflamáveis e encontra-se numa zona florestal muito perto de habitações. 

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O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre o atraso nas obras da Igreja de São Pedro de Rates. 

A Igreja de São Pedro de Rates, em São Pedro de Rates, no concelho da Póvoa de Varzim, está classificada como Monumento Nacional pelo Decreto nº 136 de 23 de junho de 1910, continua em avançado estado de degradação.

É um templo românico, foi mandada construir pelo Conde D. Henrique, entre os anos 1096 e 1100, no séc. XI, com alterações reconstrutivas nos séculos XIII, XV, XVII e XVIII e serviu como igreja do primeiro mosteiro da ordem de Cluny em Portugal.

Segundo a Direção-Geral do Património Cultural " a sua importância na história monacal nacional, as relações que então estabeleceu com os poderes dirigentes e a relevância das formas arquitetónicas e escultóricas aqui empregues fazem deste monumento um verdadeiro caso de estudo, cujas conclusões ultrapassam, em muito, o mero conteúdo monográfico e refletem-se em toda a produção românica do nascente reino de Portugal”.

Diariamente a igreja é visitada por centenas de peregrinos do caminho português de Santiago e todos os anos é palco de várias atividades culturais, exemplos dessas atividades culturais são o ciclo de música sacra e do festival internacional de música.

O monumento está em avançado estado de degradação, e recentemente, com as primeiras chuvas de outono, a água da chuva caí em vários pontos da igreja, os vitrais estão partidos o que permite a entrada de vento, as infiltrações são imensas, que obriga a que todo o sistema elétrico seja desligado em dias de chuva devido ao perigo de curto circuito, o telhado tem problemas estruturais e o pórtico principal está muito degradado.

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O Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim em cumprimento do disposto no n.º 3 do artigo 5.º do Estatuto do Direito de Oposição (Lei n.º 24/98, de 26 de maio), enviou ao executivo municipal, as  propostas para as opções do Plano e Orçamento do Município da Póvoa de Varzim para o ano de 2025

As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento Municipal são os principais instrumentos na orientação política da Câmara Municipal. O Bloco de Esquerda considera que estes documentos devem zelar por um município solidário, justo, igualitário, coeso, com visão ecológica e dinamismo cultural, que instigue a participação cívica e promova o bem-estar animal.

O Bloco de Esquerda, através do estatuto do direito de oposição e da sua representação na Assembleia Municipal, tem vindo a apresentar diversas propostas com vista à melhoria da qualidade de vida dos poveiros e poveiras. Respeitando este seu direito e dever, o partido volta, este ano, a apresentar um conjunto de ideias que considera que devem integrar as GOP e Orçamento Municipal de 2025, incluindo várias já apresentadas em anos anteriores e não acolhidas.

Não podemos deixar de assinalar, mais uma vez, que a discussão e elaboração destes documentos deveria ser um processo amplamente participado, não só pelos partidos políticos, mas por toda a população, coletividades e associações, em sessões abertas a todas as freguesias do concelho.

Consideramos, ainda, que a definição das taxas e impostos deveria ter lugar na última Assembleia Municipal, antecedendo a discussão das GOP e do Orçamento. Não foi, novamente, este o entendimento do executivo municipal.

As propostas que apresentamos, em forma de contributo para as GOP e Orçamento de 2025, confirmam a asseveração objetiva de resposta a problemas que consideramos de mais premente resolução, inserem-se nos princípios básicos que sempre defendemos para o concelho e têm como objetivo alargar o modo de funcionamento da democracia local, tornando-a mais participada por todas as pessoas.

Esta é a nossa contribuição, que esperamos ver atendida, para que as grandes opções do plano e Orçamento Municipal para 2024 possa responder a recorrentes aspirações, melhorar condições e qualidade de vida das pessoas e projetar um desenvolvimento sustentável do concelho assente em premissas realistas e eficientes.

Apresentamos 66 propostas, divididas em 10 eixos fundamentais, para a prosperidade do nosso concelho. Os 10 eixos são a habitação, mobilidade, o combate à crise social, melhoria do espaço público, a educação, participação, cultura e associativismo, bem-estar animal, saúde metal e desporto. 

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“O Governo não deixará de tomar uma decisão efetiva” quanto à ampliação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC), à construção de um nó na A7 (bem como o assoreamento da barra do Porto de Pesca e à concessão da Zona de Jogo): estas foram palavras ditas por Luís Montenegro a 16 de junho, dia em que participou nas comemorações de elevação da Póvoa de Varzim a cidade.

Ao não ver contemplada qualquer verba no Orçamento de Estado para 2025 para nenhuma das quatro reivindicações da Póvoa de Varzim, o Bloco de Esquerda assume que a decisão do Governo já foi tomada: e a resposta é não para todas. 

 

Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC)

As populações da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde aguardam a ampliação do CHPV/VC há oito anos, uma espera demasiado longa e cara, já que durante este período perdeu-se a oportunidade de aceder a 2,3 milhões de euros de fundos comunitários.

É com consternação que o Bloco de Esquerda constata que o Governo não irá assegurar cuidados de saúde robustos e de proximidade para as 150 mil pessoas dos dois concelhos. No Orçamento para 2025, para a Unidade Local de Saúde Póvoa de Varzim/Vila do Conde, que engloba as Unidades Hospitalares dos dois concelhos e 14 Unidades de Saúde Familiar (USF), está previsto um investimento de cerca de 4 milhões de euros. Este número refere-se apenas à conservação e reparação dos 16 edifícios, aquisição de equipamento e software.

O SNS tem uma importante missão de redução das desigualdades territoriais e dotar as infraestruturas de condições dignas, quer para utentes, quer para profissionais de saúde, é garante de maior equidade entre todas as regiões do país. 

O Bloco de Esquerda reivindica a ampliação do CHPV/VC, um projeto prometido às populações da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde e que lhes irá facultar condições de tratamento de saúde proporcionais à qualidade dos profissionais que trabalham nesse espaço. 

Estando os dois municípios de acordo quanto ao projeto e tendo ambos alocado verbas para o executar, existindo um terreno disponibilizado pelo município da Póvoa de Varzim e tendo, inclusivamente, existido fundos comunitários disponíveis, o Bloco de Esquerda entende que a “não decisão” de Luís Montenegro é sinónimo de desdém por uma saúde para todos e universal. 

 

Hoje assinala-se o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza — em 2024, sob a temática «Acabar com os maus-tratos sociais e institucionais. Atuar em conjunto para sociedades justas, pacíficas e inclusivas».

 

A luta contra a pobreza é plural, e passa pela consciencialização para as violências mais invisíveis sofridas pelas pessoas que vivem em pobreza, nomeadamente para fomentar o debate em torno de ação conjunta concreta para as ajudar. Assim, e notando que a crise na habitação ameaça diariamente a dignidade de demasiadas pessoas na negação do seu direito a um lugar a que chamar casa, o Bloco de Esquerda continua a interceder a seu favor.

 

Notando que a Póvoa de Varzim não é exceção às problemáticas que afetam inúmeras famílias no acesso a uma casa (e estando conscientes das centenas de situações de habitação indigna no município), o Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim questionou, hoje,  um conjunto de questões sobre a Estratégia Local de Habitação, do Projeto Póvoa de Varzim Promove Inclusão, Habitação Social Municipal, apoios às rendas, outras ferramentas de reposta social à crise na habitação e a inação perante a situação das pessoas em situação de sem-abrigo.

 

A par destas preocupações, o Bloco pretende a criação de um Plano Municipal Integrado de Combate à Pobreza.

 

Neste dia, como todos os dias, zelamos por uma sociedade mais justa, pacífica e inclusiva, em que cada pessoa vê consagrada a sua oportunidade de viver com dignidade.

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A iluminação pública desempenha um papel fundamental na qualidade de vida dos munícipes — funciona como um instrumento de cidadania e humanização dos espaços, tornando-os mais seguros e, assim, permitindo que a população usufrua da cidade na ausência de luz natural.

 

Por isso, em locais de movimento pedonal e ciclável, a iluminação pública ganha um carácter vital, ao garantir uma efetiva visibilidade do trajeto, das condições do pavimento e dos obstáculos com que peões e ciclistas se deparam. A sua escassez ou, em muitos casos, total inexistência, representa um fator de insegurança para a comunidade.

 

De acordo com o Plano Diretor de Iluminação Pública da Póvoa de Varzim, aprovado em setembro de 2022, a iluminação correta e adequada permite “minimizar o possível risco de assaltos, bem como o risco de conflitos ao longo da via e das intersecções”. Citando o documento, disponível para consulta no sítio da Câmara Municipal (página 75), “é nestas intersecções que os ciclistas estão expostos a maiores riscos de acidentes, pelo que é importante que a infraestrutura disponha de uma iluminação adequada, principalmente se apresentar uma elevada utilização noturna”.