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Sobre: Assembleia Municipal

Dezembro 1, 2024
Na última Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, realizada a 28 de novembro, foi apresentada, pelo Bloco de Esquerda, uma moção em defesa do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde (CHPV/VC), que foi aprovada por unanimidade.  Lembramos, a promessa do primeiro-ministro, Luís Montenegro, proferida nas comemorações do dia da cidade, que iria haver verba para a ampliação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde. Ora, com a divulgação do Orçamento do Estado (OE) para 2025, as poveiras e poveiros foram surpreendidos pela inexistência de verba alocada para estas obras. O Bloco apresentou uma proposta de aditamento ao OE para a inclusão da verba necessária para as reabilitação e ampliação do CHPV/VC. A nossa proposta foi chumbada com os votos do PSD, CDS e abstenção do PS, IL e PCP.  A moção aprovada na Assembleia Municipal que será enviada, ao Sr. Presidente da República, ao Sr. Presidente da Assembleia da República, ao Sr. Primeiro-Ministro, à Sra. Ministra da Saúde e aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, para que seja iniciado de forma imediata o processo de ampliação e reabilitação do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde, e que se mobilizem os recursos e o financiamento necessários à prossecução deste investimento, essencial para a população e para os profissionais de saúde. 
Novembro 11, 2024
O Bloco de Esquerda questionou, hoje, o executivo municipal, através do nosso deputado municipal, sobre a deposição ilegal de resíduos junto ao parque desportivo de Terroso.  Chegaram ao Bloco de Esquerda várias denúncias da deposição ilegal de vários tipos de resíduos junto ao parque desportivo de Terroso, no caminho que liga a rua do Parque Desportivo e a rua do Oliveira, na União de Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso, concelho da Póvoa de Varzim. As denúncias que nos chegaram indicam a existência de vários os tipos de resíduos que são depositados no caminho em causa, nomeadamente sofás, pneus, entulho de obras, louças, esponjas, placas, restos de madeiras, cadeiras, caixas de cartão, tubos e um plástico de cor negra em pleno caminho.  A deposição ilegal de resíduos naquele local não é novidade, sendo recorrente observar entulho depositado nesta zona florestal.  Lembramos que, a maioria destes materiais depositados ilegalmente são extremamente inflamáveis e encontra-se numa zona florestal muito perto de habitações. 
Outubro 1, 2024
Na última assembleia municipal da Póvoa de Varzim, realizada na passada quinta-feira, dia 26 de setembro, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção com o título " Só os municípios devem fixar as tarifas da água, saneamento e resíduos", esta é uma moção de repudio por a ERSAR fixar os preços das tarifas.  A moção, em anexo, foi aprovada por maioria, com abstenção dos partidos da direita, CH, CDS-PP e IL. A moção também apela à introdução da tarifa social da água, medida que permitiria baixar o preço da água a 6500 famílias da Póvoa de Varzim.  No passado mês de agosto foi aprovado pelo governo, um decreto-lei, que a partir de 2026 as tarifas (preços) do abastecimento de água e saneamento passem a ser fixadas pela Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR). Isto significa retirar aos municípios o poder atribuído em 2021, através da Lei do Orçamento do Estado, a competência para definir os preços da água, saneamento e da recolha e tratamento de resíduos. No dia seguinte à aprovação no conselho de ministros, o governo solicitou um parecer à Associação Nacional de Municípios Português (ANMP), apenas para cumprir uma formalidade. A Associação Nacional de Municípios Portugueses, já manifestou a sua discordância pela decisão governamental que põe em causa a autonomia do poder local. E declararam que devem ser os municípios a fixar as tarifas dos serviços que são prestados no seu território, ajustando-as à sua realidade económica e social, numa lógica de serviço público e não numa perspetiva apenas económico-financeira.
Agosto 2, 2024
O Bloco de Esquerda da Póvoa de Varzim questionou o executivo municipal sobre o programa CED (Captura-Esterilização-Devolução). Têm chegado à nossa estrutura partidária imensas denúncias sobre as colónias de gatos no concelho da Póvoa de Varzim. As situações relatadas também nas redes sociais denunciam o envenenamento, atropelamento e falta de apoio à esterilização dos gatos por parte do município da Póvoa de Varzim. A senciência animal foi reconhecida pelo artigo 13.º do Tratado sobre o funcionamento da União Europeia e em Portugal os animais já não são considerados “coisas” através do artigo 201.º - B, do Código Civil que refere que os “seres vivos dotados de sensibilidade e objeto de proteção jurídica em virtude da sua natureza”. A entrada em vigor da Lei n.º 69/2014, de 29 de agosto, que passou a criminalizar os maus tratos a animais de companhia; da Lei n.º 27/2016, de 23 de agosto e da Portaria n.º 146/2017, de 26 de abril, gera para os municípios uma maior responsabilidade na gestão da problemática, em especial na salvaguarda do bem-estar animal e no combate ao seu abandono. É na Portaria n.º 146/2017, de 26 de abril, que se encontra o programa CED (Captura-Esterilização-Devolução), através do seu artigo 9.º que tem o objetivo de controlar e reduzir o número de gatos errantes assilvestrados, cuidar das colónias de felinos, cuidar do bem-estar animal, reduzir focos de insalubridade e evitar a proliferação de pragas. O poder local tem uma grande responsabilidade na garantia do bem-estar animal, como a competência relativa ao bem-estar dos animais de companhia, errantes e assilvestrados, é dos municípios, principalmente na perspetiva da garantia da saúde pública. A autarquia da Póvoa de Varzim considera que “o bem-estar animal constitui um compromisso assumido no seu Plano Estratégico 2020-2030, enquadrado no eixo prioritário da Sustentabilidade Ambiental. Uma das propostas do plano é a criação do plano municipal de bem-estar animal.  
Julho 5, 2024
A Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim realizada, ontem, dia 4 de julho, no salão nobre dos Paços do Concelho, aprovou uma moção apresentada pelo eleito do Bloco de Esquerda, Marco Mendonça, para que o executivo municipal desenvolva os procedimentos para a elaboração do Plano Municipal de Integração de Migrantes. A inclusão de populações migrantes constitui nos nossos dias um dos mais importantes desafios da sociedade. Portugal é um país envelhecido e com um saldo natural negativo. Há vários anos que o número de óbitos supera o número de nascimentos (em 2022: 124.311 óbitos para 83.671 nascimentos), ou seja, há vários anos que estaríamos a perder população, nomeadamente população em idade ativa, se não fosse o fluxo migratório. Os imigrantes são também um contribuinte líquido para o nosso sistema de solidariedade social. Em 2022 contribuíram com €1861 milhões para a Segurança Social, tendo beneficiado apenas de €257 milhões em apoios, ou seja, um contributo líquido de mais de €1.600 milhões de euros. Na prática estão a contribuir para a sustentabilidade do sistema e a garantir que os pensionistas continuam a receber as suas reformas e que as pessoas que necessitam de apoios sociais podem continuar a tê-los.
Maio 14, 2024
No passado dia 25 de abril, no cine-teatro Garrett, decorreu a assembleia extraordinária para celebrar os 50 anos do 25 de abril de 1974.  Intervenção do eleito do Bloco de Esquerda na assembleia municipal, Marco Mendonça. 
Maio 2, 2024
Na última assembleia municipal da Póvoa de Varzim, que se realizou no passado dia 30 de abril, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção para abertura do processo participativo do Plano Diretor Municipal (PDM).  A proposta do Bloco de Esquerda contemplava a constituição de uma Comissão de acompanhamento da elaboração do PDM e elaboração de um plano para a promoção do processo participativo, com sessões na cidade e nas freguesias, sessões de trabalho, canais de comunicação entre outras ferramentas de estímulo à participação, com a parceria do centro do clima e outras entidades. A proposta foi chumbada pela maioria do PSD.  
Janeiro 4, 2024
Nas últimas décadas são inúmeros os reconhecidos estudos que demonstram o impacto positivo do setor cultural no desenvolvimento e coesão social, assim como no crescimento económico, tanto a nível nacional, regional e local. Conscientes de toda essa importância que em 2010, por iniciativa do Bloco de Esquerda, apresentou-se um projeto-lei para a criação de uma rede de teatros e cineteatros portugueses (RTCP) que viu a sua aprovação em 2019. Um instrumento estratégico fundamental para o combate às assimetrias regionais e para o fomento da coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal, assente na descentralização e na responsabilidade partilhada do Estado central com as autarquias e entidades independentes. Em muitas localidades o custo fixo dos teatros e cineteatros é um esforço financeiro demasiado grande para ser suportado apenas pelos orçamentos das autarquias, pelo que é essencial um financiamento solidário da programação destes equipamentos. Este programa é um dos maiores avanços na democratização das políticas públicas culturais das últimas décadas. Em 2021, o Cineteatro Garrett foi um dos mais de 80 teatros e cineteatros que aderiram à RTCP. Em 2022, o município da Póvoa de Varzim concorreu ao concurso de apoio à programação, mas a candidatura da autarquia obteve nota negativa e por consequência não foi contemplada com nenhuma verba. No final do ano de 2023, a Direção-Geral das Artes divulgou os resultados provisórios do novo concurso de apoio à programação onde foram apoiados mais 18 equipamentos num valor global de 8 milhões de euros, no qual o Cineteatro Garrett não teve qualquer verba devido ao município da Póvoa de Varzim não ter concorrido.
Dezembro 13, 2023
O Bloco de Esquerda votou contra o orçamento municipal da Póvoa de Varzim.  As Grandes Opções do Plano e o Orçamento Municipal são dois instrumentos fundamentais na orientação política municipal, e nosso entender devem trazer um futuro mais digno e contribuir para um município onde todas as pessoas possam viver e trabalhar, com dignidade, liberdade e justiça. As grandes opções do plano e o orçamento são elaborados em plena crise inflacionária, energética, habitacional, climática, política e social.  O Bloco de Esquerda entende que o orçamento deve contribuir para mitigar a crise que as famílias atravessam, e estimular a habitação, a mobilidade e a participação cidadã. A definição da política a levar a cabo nos próximos anos deve ser precursor de investimentos para o desenvolvimento sustentável.  Neste sentido apresentamos, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, em forma de contributo, 68 propostas inseridas em 7 eixos que achamos fundamentais para o desenvolvimento do concelho. A mobilidade, a resposta à crise social, o melhoramento do espaço público, a educação, a cidadania, a cultura e o bem-estar animal. Lê a intervenção do Bloco na Assembleia Municipal  
Dezembro 13, 2023
O Bloco de Esquerda votou contra a politica fiscal do município da Póvoa de Varzim. O imposto municipal sobre imóveis (IMI) é uma das principais receitas dos municípios. Números oficiais indicam que, em 2022, o peso médio do IMI na receita total autárquica foi de 13,7%.  De acordo com o “Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses-2022”, a diferença (perda para o município da Póvoa de Varzim) entre o IMI cobrado e o IMI a cobrar se fosse aplicada a taxa máxima foi de quase 5 milhões de euros. Em 2 anos a perda do município, apenas pela redução da taxa do IMI (sem contar com outras isenções e reduções) foi superior a 11 milhões de euros, verba muito significativa que deveria ser aproveitada para responder ao flagelo social da falta de habitação digna para tantas famílias. A fixação da taxa do IMI deve ser um instrumento a utilizar pelos municípios para obter uma justa compensação à comunidade pela ocupação e uso privado do solo e também para combater as desigualdades territoriais.   
Dezembro 13, 2023
Na Assembleia Municipal realizada a 30 de novembro de 2023, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção sobre o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres. A moção, aprovada por unanimidade, saúda  as iniciativas do dia 25 de novembro, nomeadamente a Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, e o trabalho diário das associações, organizações não-governamentais, movimentos e serviços sociais do Estado que prestam apoio às mulheres vítimas de violência e lutam pela erradicação da violência na sociedade portuguesa e em todo o mundo. E  recomenda à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim um reforço dos apoios de emergência e de médio prazo às vítimas de violência doméstica e criar meios para a prevenção através de campanhas de sensibilização.
Dezembro 1, 2023
As grandes opções do plano e o orçamento são elaborados em plena crise inflacionária, energética, habitacional, climática, política e social. O Bloco de Esquerda entende que o orçamento deve contribuir para mitigar a crise que as famílias atravessam, e estimular a habitação, a mobilidade e a participação cidadã. A definição da política a levar a cabo nos próximos anos deve ser precursor de investimentos para o desenvolvimento sustentável. Neste sentido apresentamos, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, em forma de contributo, 68 propostas inseridas em 7 eixos que achamos fundamentais, para o desenvolvimento do concelho. A mobilidade, a resposta à crise social, o melhoramento do espaço público, a educação, a cidadania, a cultura e o bem-estar animal. As nossas propostas foram chumbadas pela maioria camarária. 
Setembro 25, 2023
Na última Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, o Bloco de Esquerda, apresentou uma moção sobre os direitos das pessoas com mobilidade reduzida. A moção foi rejeitada pela maioria PSD. Vivemos ainda numa sociedade capacitista. Uma sociedade que exerce discriminação contra pessoas com qualquer tipo de deficiência – física, sensorial, cognitiva ou mental - baseada na premissa de que estas são inferiores e ainda precisam de ser curadas. Vivemos num dia-a-dia onde as práticas e atitudes paternalistas e condescendentes sufocam e desempoderam. Um dia-a-dia onde as pessoas com deficiência estão muito conscientes das múltiplas opressões que lhes tocam e com as quais lutam em todas as áreas das suas vidas. As pessoas com deficiência são uma parte da população tão comumente esquecida, e cuja discriminação para com a qual está presente desde o acesso à educação e ao emprego, o acesso à mobilidade e o acesso aos cuidados de saúde, ou o acesso à informação e comunicação. Há, ainda, tantas barreiras físicas, legais, culturais, sociais e políticas a derrubar. Por outro lado, os números dos Censos de 2021, referentes ao nosso concelho, indicam um aumento de população com mais de 65 anos, um total de 13.222 pessoas, mais 3730 em relação a 2011. É sabido que ao avanço da idade corresponde o receio de isolamento e da perda de autonomia.
Julho 10, 2023
Na última assembleia municipal, foi aprovada uma moção do Bloco de Esquerda sobre a elaboração de um projeto, de arte urbana para dar vida às caixas de eletricidade da nossa cidade.  A designação de arte urbana vem associada, especificamente, aos conceitos de Graffiti e Street Art e surge pela primeira vez na exposição Spank the Monkey de 2006 no Reino Unido. Surge da problemática gerada pela distância entre a arte na rua e a arte das galerias, museus e agentes instituídos. A Arte Urbana tem, nos últimos anos, encontrado grande projeção pelo mundo surgindo como um tipo de comunicação visual “alternativa”, no sentido em que sugere constantemente novas imagens e pontos de vista. É uma expressão artística que se desenvolve por intervenções no espaço público.