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Mariana Mortágua esteve na feira da Estela

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua esteve, hoje, na feira da Estela, a contactar a população. 

Mariana Mortágua afirmou que as mudanças estruturais de que António Costa fala não interessam ao país, com uma economia cada vez mais insustentável, quer do ponto de vista ambiental, social e dos salários. Caso mais exemplificativo disso é a habitação. 

O pacote  Mais Habitação, recenteente aprovado, em relação às rendas , Mariana teceu várias críticas às reviravoltas do executivo socialista, que decidiu mudar as regras, passando a considerar os rendimentos brutos, o “tirou o chão” a várias pessoas.

A coordenadora bloquista enfatizou que “o Governo tem de cumprir lei”, ou seja, tem de ter em conta os rendimentos líquidos. Por outro lado, o Partido Socialista não pode dar a desculpa de que não paga o apoio a 20 mil pessoas porque estas não têm NIB nas Finanças.

Mariana considera que não é aceitável ter como critério de atribuição do apoio a existência ou não de uma conta bancária. Nesse sentido, as verbas devem ser pagas, quando necessário, através de vale postal, e o Governo não tem de estar à espera de setembro para cumprir esta medida, podendo adotar já a proposta do Bloco.

No que respeita à diminuição na retenção da fonte propalada pela maioria socialista como um aumento de rendimentos, a dirigente bloquista esclareceu que “não há redução de impostos para quem trabalha”, é mais “um truque”, porque depois as pessoas não vão receber a verba na devolução do IRS. “Estamos sempre a falar de truques”, o Governo “baralha e volta a dar. São sempre os mesmos salários e os mesmos rendimentos”, vincou.

A comitiva bloquista, contou também, com o deputado municipal Marco Mendonça, que em contacto com estudantes do ensino superior explicou a proposta, apresentada pelo Bloco, na última assembleia municipal, chumbada pela maioria PSD, sobre a gratuitidade dos passes para estudantes sub-23, que residem no concelho e se deslocam diariamente para os estabelecimentos de ensino. Uma proposta que visava apoiar as famílias, numa altura, em que preços das rendas dos quartos disparam e mais estudantes optam deslocar em transportes púbicos, em vez de residir perto das suas faculdades.