
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda deu entrada de uma pergunta ao Governo, na Assembleia da República, sobre o funcionamento da repartição de finanças da Póvoa de Varzim.
A repartição de finanças, desde da declaração de Estado de Emergência devido à pandemia COVID-19, apenas efetua atendimentos aos cidadãos por marcação prévia. Esta medida que ainda não foi alterada, mesmo com o fim do regime de exceção nos serviços públicos devido à pandemia.
Esta situação está a causar grande transtorno e indignação à população local, obriga os contribuintes a estar na rua à espera de atendimento e já motivou reações de descontentamento dos órgãos autárquicos.
Esta medida prejudica a integridade do território do concelho da Póvoa de Varzim, acima de tudo, a população. Em especial, são mais afetados os que vivem mais afastados do centro urbano, os mais idosos e os que se encontram em situação de infoexclusão.
O Bloco de Esquerda considera fundamental apurar as razões para que a repartição de finanças da Póvoa de Varzim esteja a funcionar apenas por marcação prévia e encontrar medidas urgentes que garantam à população o acesso ao serviço público sem qualquer impedimento ou dificuldade, como consagrado na Constituição da República.
Os deputados do Bloco pretendem saber se o Governo tem conhecimento da situação relatada e quais as razões para a repartição de finanças da Póvoa de Varzim efetuar o atendimento apenas com marcação prévia.
Perante a situação, o Bloco, questiona que medidas vai o ministério tomar para resolver a situação e as condições de trabalho dos trabalhadores das finanças na repartição estão asseguradas.