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Bloco questiona executivo camarário sobre várias matérias relevantes para a Póvoa de Varzim

Intervenção na Assembleia Municipal:

O ponto 2 da ordem de trabalhos de apreciação da informação do sr. Presidente da Câmara acerca da atividade município, o Bloco de Esquerda gostava que fossem respondidas algumas questões relacionadas com esta matéria.

No início do passado mês de junho, o Bloco de Esquerda questionou o ministério do ambiente e da ação climática, e fez queixa ao SEPNA acerca da deposição ilegal de vários tipos de resíduos, (entulho de obras, colchões, roupas, louças de casa de banho, placas e restos de madeiras e algumas telhas com amianto. numa zona de mato), junto ao aeródromo de Laúndos, pergunto ao Sr. Presidente se tem desenvolvido esforços, em conjunto com a Junta de Freguesia de Laúndos para resolver a questão.

A segunda pergunta está relacionada com o aterro de Paradela, no concelho de Barcelos, que o relatório da CCDR vem dar razão às queixas dos moradores. Sabemos que no passado, dia 17 de junho, houve uma reunião com o sr. Presidente e o seu homólogo de Barcelos, pergunto-lhe se podemos saber do conteúdo da reunião e se é verdade que o Sr. Presidente afirmou que está sensível à passagem dos camiões da Resulima no nosso concelho, como afirma o Presidente da Câmara de Barcelos.

A terceira questão: Na passada terça-feira, dia 5 de julho, foram conhecidas as candidaturas admitidas à 6ª Edição do Prémio Viver em Igualdade para o Biénio 2022-2023.

O Prémio Viver em Igualdade tem como objetivo distinguir e reconhecer Autarquias com boas práticas na integração da dimensão da Igualdade de Género, Cidadania e Não Discriminação, a nível interno e no âmbito do território, enquanto agentes de desenvolvimento e entidades privilegiadas para a concretização de ações e medidas que permitam a implementação a nível local dos objetivos da Estratégia Nacional para a Igualdade e Não Discriminação. Foram admitidas 34 autarquias, Trofa, Barcelos, Guimarães, entre outros. Pergunto ao sr. presidente se houve candidatura por parte do nosso município e se não houve saber o porquê de não se candidatar a este prémio onde se atesta que o Município é reconhecido como um dos melhores locais para viver em igualdade.

Por último,tivemos conhecimento, através de denúncias, acerca do 27º ACAJUV”, que decorreu nos dias 24, 25 e 26 de junho, em S. Pedro de Rates. As denúncias que nos chegaram estão relacionadas com:

  •  Situação deplorável no acampamento;
  • Instalação eléctrica (fios e cabos expostos) e geradores colocados no chão húmido devido à situação atmosférica de chuva (situação que colocava em perigo os alunos e professores…);
  • Condições de segurança e de higiene colocadas em causa;
  •  Aluimento das tendas muitas delas esburacadas, por onde entrou chuva que condicionou o seu uso devido ao chão molhado e enlameado quando os alunos nelas entraram;
  • Situação esta que conjuntamente com os curto-circuitos verificados na instalação elétrica provocou o pânico e desmobilizou professores e alunos;
  • Tempo de espera pelo autocarro que ficou num plano superior e obrigou que alunos e professores escalassem o monte carregados de mochilas, sacos cama etc…etc…etc…, sítio este desabrigado, debaixo de chuva torrencial….
  • Falta de apoio logístico dada a circunstância, falta de resposta rápida e adequada

para colmatar as deficiências…

  • Constatação de apenas estarem dois soldados que se revelaram ineficazes e inoperacionais perante a situação vivida e que urgia resolução rápida e atempada;

Provocando uma situação aflitiva vivida pela comunidade escolar devido à falta de segurança, à falta de apoio na resolução da situação.

Pergunto-lhe se estas denúncias correspondem à verdade e se sim, o porquê de não haver um Plano B, já que era previsível o estado do tempo, e logo, deveriam ser acauteladas as condições logísticas, operacionais e de segurança para a ocorrência do evento.