Opinião

Aconteceu no final do mês de outubro de 1979. Pela primeira vez – e, até hoje, a única no nosso país – as trabalhadores domésticas juntavam-se no Pavilhão dos Desportos de Lisboa para realizar o seu primeiro congresso nacional, sob o lema “Dizemos não à servidão”. Nos meses anteriores, o Sindicato do Serviço Doméstico multiplicara reuniões preparatórias e, em junho desse ano, lançara um Inquérito à Opinião Pública, que pretendia formar as delegadas sindicais no contacto com a população, pô-las a socializar, a comunicar na rua, a fazer entrevistas e a distribuir material, a chamar a atenção da sociedade para o Congresso.

O melhor que se pode desejar é que a lucidez não faça escalar a guerra para o fim de linha químico ou nuclear. Um estatuto de neutralidade com garantias para a Ucrânia parece ser a única solução imediata.

 

A guerra que a Rússia provocou na Ucrânia tem certamente um contexto, mas bombardear um país como está a ser feito é absolutamente imperdoável e não tem qualquer justificação legítima nem qualquer fator atenuante, por mais pretextos que se invoquem.

São cerca de 63 mil as pessoas  que trabalham em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). A maioria trabalha no apoio à infância,  à juventude, à deficiência e à terceira idade. Por Joaquim Espírito Santo e Pedro Faria.

A decisão é histórica. O Supremo Tribunal de Justiça condenou um homem ao pagamento de 60.782 euros à ex-companheira pelo trabalho doméstico desenvolvido por ela ao longo de quase 30 anos de união de facto. Artigo de José Soeiro.

Resoluções Mesa Nacional

Notícias

Nas últimas décadas são inúmeros os reconhecidos estudos que demonstram o impacto positivo do setor cultural no desenvolvimento e coesão social, assim como no crescimento económico, tanto a nível nacional, regional e local.

Conscientes de toda essa importância que em 2010, por iniciativa do Bloco de Esquerda, apresentou-se um projeto-lei para a criação de uma rede de teatros e cineteatros portugueses (RTCP) que viu a sua aprovação em 2019.

Um instrumento estratégico fundamental para o combate às assimetrias regionais e para o fomento da coesão territorial no acesso à cultura e às artes em Portugal, assente na descentralização e na responsabilidade partilhada do Estado central com as autarquias e entidades independentes. Em muitas localidades o custo fixo dos teatros e cineteatros é um esforço financeiro demasiado grande para ser suportado apenas pelos orçamentos das autarquias, pelo que é essencial um financiamento solidário da programação destes equipamentos. Este programa é um dos maiores avanços na democratização das políticas públicas culturais das últimas décadas.

Em 2021, o Cineteatro Garrett foi um dos mais de 80 teatros e cineteatros que aderiram à RTCP. Em 2022, o município da Póvoa de Varzim concorreu ao concurso de apoio à programação, mas a candidatura da autarquia obteve nota negativa e por consequência não foi contemplada com nenhuma verba.

No final do ano de 2023, a Direção-Geral das Artes divulgou os resultados provisórios do novo concurso de apoio à programação onde foram apoiados mais 18 equipamentos num valor global de 8 milhões de euros, no qual o Cineteatro Garrett não teve qualquer verba devido ao município da Póvoa de Varzim não ter concorrido.

Autarquias

Recomendação do Bloco pela reposição do percurso anterior na linha 3503 Póvoa de Varzim - Porto foi aprovada por unanimidade na Assembleia da União de Freguesias da Póvoa de Varzim e Argivai. 

Na recomendação aprovada apela à Área Metropolitana do Porto, mas também ao município, que rapidamente resolvam o desconhecimento generalizado sobre os horários e percursos das carreiras, que proceda à reposição do percurso da linha 3503, Póvoa de Varzim – Porto, pela N13, circunvalação e São João e que sejam implementados mecanismos de auscultação das populações, sobre a rede de transportes Unir, com vista a corrigir e melhorar o serviço tendo em conta quem o utiliza

Autarquias

 A assembleia da União das Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai reunida, ordinariamente, no dia de ontem, em Argivai aprovou por unanimidade o voto de pesar pela morte da Isabel Lhano apresentado pelo Bloco de Esquerda. 

Assembleia Municipal

O Bloco de Esquerda votou contra a politica fiscal do município da Póvoa de Varzim.

O imposto municipal sobre imóveis (IMI) é uma das principais receitas dos municípios. Números oficiais indicam que, em 2022, o peso médio do IMI na receita total autárquica foi de 13,7%. 

De acordo com o “Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses-2022”, a diferença (perda para o município da Póvoa de Varzim) entre o IMI cobrado e o IMI a cobrar se fosse aplicada a taxa máxima foi de quase 5 milhões de euros. Em 2 anos a perda do município, apenas pela redução da taxa do IMI (sem contar com outras isenções e reduções) foi superior a 11 milhões de euros, verba muito significativa que deveria ser aproveitada para responder ao flagelo social da falta de habitação digna para tantas famílias.

A fixação da taxa do IMI deve ser um instrumento a utilizar pelos municípios para obter uma justa compensação à comunidade pela ocupação e uso privado do solo e também para combater as desigualdades territoriais.   

Assembleia Municipal

O Bloco de Esquerda votou contra o orçamento municipal da Póvoa de Varzim. 

As Grandes Opções do Plano e o Orçamento Municipal são dois instrumentos fundamentais na orientação política municipal, e nosso entender devem trazer um futuro mais digno e contribuir para um município onde todas as pessoas possam viver e trabalhar, com dignidade, liberdade e justiça.

As grandes opções do plano e o orçamento são elaborados em plena crise inflacionária, energética, habitacional, climática, política e social. 

O Bloco de Esquerda entende que o orçamento deve contribuir para mitigar a crise que as famílias atravessam, e estimular a habitação, a mobilidade e a participação cidadã. A definição da política a levar a cabo nos próximos anos deve ser precursor de investimentos para o desenvolvimento sustentável. 

Neste sentido apresentamos, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, em forma de contributo, 68 propostas inseridas em 7 eixos que achamos fundamentais para o desenvolvimento do concelho. A mobilidade, a resposta à crise social, o melhoramento do espaço público, a educação, a cidadania, a cultura e o bem-estar animal.

Lê a intervenção do Bloco na Assembleia Municipal

 

Autarquias

Na Assembleia Municipal realizada a 30 de novembro de 2023, o Bloco de Esquerda apresentou uma moção sobre o dia internacional pela eliminação da violência contra as mulheres. A moção, aprovada por unanimidade, saúda  as iniciativas do dia 25 de novembro, nomeadamente a Marcha pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, e o trabalho diário das associações, organizações não-governamentais, movimentos e serviços sociais do Estado que prestam apoio às mulheres vítimas de violência e lutam pela erradicação da violência na sociedade portuguesa e em todo o mundo.

E  recomenda à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim um reforço dos apoios de emergência e de médio prazo às vítimas de violência doméstica e criar meios para a prevenção através de campanhas de sensibilização.

Assembleia Municipal

As grandes opções do plano e o orçamento são elaborados em plena crise inflacionária, energética, habitacional, climática, política e social.

O Bloco de Esquerda entende que o orçamento deve contribuir para mitigar a crise que as famílias atravessam, e estimular a habitação, a mobilidade e a participação cidadã. A definição da política a levar a cabo nos próximos anos deve ser precursor de investimentos para o desenvolvimento sustentável.

Neste sentido apresentamos, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, em forma de contributo, 68 propostas inseridas em 7 eixos que achamos fundamentais, para o desenvolvimento do concelho. A mobilidade, a resposta à crise social, o melhoramento do espaço público, a educação, a cidadania, a cultura e o bem-estar animal. As nossas propostas foram chumbadas pela maioria camarária. 

Notícias

Na passada quarta-feira, o voto de pesar e de solidariedade com o povo libio e marroquino foi aprovado por unanimidade. 

Nos passados dias 8 e 10 de setembro, o planeta assistiu às calamidades em Marrocos e na Líbia. Em Marrocos um sismo de magnitude 6.8 que provocou o desabamento de várias infraestruturas e a morte de mais de 3 mil pessoas. A tempestade Daniel abateu-se violentamente sobre o Leste da Líbia, provocando inundações devastadoras e o colapso de duas barragens, levando à destruição massiva de edifícios e infraestruturas e resultando em mais de 11000 mortos e milhares de desaparecidos, sendo que se estima que estes números se irão agravar.

As operações de salvamento estão a ser muito dificultadas pela obstrução e destruição de vias de comunicações e pelas falhas generalizadas de energia e nas redes de comunicação, havendo agora também uma enorme preocupação com a saúde pública.

Assembleia Municipal

Na última Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim, o Bloco de Esquerda, apresentou uma moção sobre os direitos das pessoas com mobilidade reduzida. A moção foi rejeitada pela maioria PSD.

Vivemos ainda numa sociedade capacitista. Uma sociedade que exerce discriminação contra pessoas com qualquer tipo de deficiência – física, sensorial, cognitiva ou mental - baseada na premissa de que estas são inferiores e ainda precisam de ser curadas. Vivemos num dia-a-dia onde as práticas e atitudes paternalistas e condescendentes sufocam e desempoderam. Um dia-a-dia onde as pessoas com deficiência estão muito conscientes das múltiplas opressões que lhes tocam e com as quais lutam em todas as áreas das suas vidas.

As pessoas com deficiência são uma parte da população tão comumente esquecida, e cuja discriminação para com a qual está presente desde o acesso à educação e ao emprego, o acesso à mobilidade e o acesso aos cuidados de saúde, ou o acesso à informação e comunicação. Há, ainda, tantas barreiras físicas, legais, culturais, sociais e políticas a derrubar.

Por outro lado, os números dos Censos de 2021, referentes ao nosso concelho, indicam um aumento de população com mais de 65 anos, um total de 13.222 pessoas, mais 3730 em relação a 2011. É sabido que ao avanço da idade corresponde o receio de isolamento e da perda de autonomia.

Notícias

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda deu entrada de uma pergunta ao Governo, na Assembleia da República, sobre o funcionamento da repartição de finanças da Póvoa de Varzim. 

A repartição de finanças, desde da declaração de Estado de Emergência devido à pandemia COVID-19, apenas efetua atendimentos aos cidadãos por marcação prévia. Esta medida que ainda não foi alterada, mesmo com o fim do regime de exceção nos serviços públicos devido à pandemia.

Notícias

Os dados do INE no Inquérito à Mobilidade na Área Metropolitana do Porto confirmam que o transporte individual por automóvel é o principal modo de deslocação dos residentes no concelho (quase 70%), sendo que o transporte público e coletivo não ultrapassa os 6%. As deslocações a pé representam 20%. Outros números significativos são os que indicam que 40% das famílias residentes no concelho têm uma despesa mensal com combustível superior a 100 euros.

Estes e outros dados do INE mostram a necessidade e urgência na tomada de medidas pelo município com vista a aumentar significativamente a utilização do transporte coletivo e a diminuir o uso excessivo do automóvel, não apenas para restituir o espaço público às pessoas e reduzir a sinistralidade viária, mas também como contributo indispensável para a diminuição das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) e para a mitigação e adaptação às alterações climáticas.

Assembleia Municipal

Na última assembleia municipal, foi aprovada uma moção do Bloco de Esquerda sobre a elaboração de um projeto, de arte urbana para dar vida às caixas de eletricidade da nossa cidade. 

A designação de arte urbana vem associada, especificamente, aos conceitos de Graffiti e Street Art e surge pela primeira vez na exposição Spank the Monkey de 2006 no Reino Unido. Surge da problemática gerada pela distância entre a arte na rua e a arte das galerias, museus e agentes instituídos. A Arte Urbana tem, nos últimos anos, encontrado grande projeção pelo mundo surgindo como um tipo de comunicação visual “alternativa”, no sentido em que sugere constantemente novas imagens e pontos de vista. É uma expressão artística que se desenvolve por intervenções no espaço público. 

Notícias

 A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua esteve, hoje, na feira da Estela, a contactar a população. 

Mariana Mortágua afirmou que as mudanças estruturais de que António Costa fala não interessam ao país, com uma economia cada vez mais insustentável, quer do ponto de vista ambiental, social e dos salários. Caso mais exemplificativo disso é a habitação. 

O pacote  Mais Habitação, recenteente aprovado, em relação às rendas , Mariana teceu várias críticas às reviravoltas do executivo socialista, que decidiu mudar as regras, passando a considerar os rendimentos brutos, o “tirou o chão” a várias pessoas.

Notícias

O Bloco de Esquerda esteve  reunido com a direção da APROPESCA – Associação de Produtores da Pesca Artesanal, nas instalações da associação na lota da Póvoa de Varzim.

A reunião teve a presença do deputado e líder parlamentar do Bloco de Esquerda Pedro Filipe Soares e do dirigente Marco Mendonça, entre outros elementos do partido e realizou-se com o intuito de identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos pescadores da região.

Segundo o Presidente da Associação, Carlos Cruz, as maiores preocupações dos pescadores é falta de trabalhadores no sector, a falta de embarcações novas, os problemas de assoreamento do Porto da Póvoa de Varzim, a falta de uma cantina social e o projeto de implementação de eólicas em alto mar.

O Bloco de Esquerda está preocupado pelo facto de as associações de pescadores não terem feito parte, desde da primeira hora, do grupo de trabalho que junta representantes de todos os interesses do mar, no que diz respeito à criação dos parques eólicos, numa área de 320 mil hectares e sobre a falta de estudos no impacte que o projeto desta dimensão trará para os ecossistemas marinhos.

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda questionou o Governo sobre a preocupante degradação da Igreja de São Pedro de Rates. 

A Igreja de São Pedro de Rates, em São Pedro de Rates, no concelho da Póvoa de Varzim, está classificada como Monumento Nacional pelo Decreto nº 136 de 23 de junho de 1910.

A tipologia da Igreja de São Pedro de Rates é românico, foi mandada construir pelo Conde D. Henrique, entre os anos 1096 e 1100, no séc. XI, com alterações reconstrutivas nos séculos XIII, XV, XVII e XVIII.

Segundo a Direção-Geral do Património Cultural um " monumento nuclear da nossa arte românica. Devido às diferentes cronologias e oficinas da sua fábrica, que se deduz morosa, apontando para prováveis alterações de planos, apresenta numerosas anomalias e irregularidades visíveis na estrutura dos pilares, na distribuição das colunas ao longo dos muros, na colocação das frestas, na aplicação dos contrafortes, bem como na falta de uniformidade dos alçados (REAL 1982 / 14 - 15), transformando-a assim numa das igrejas mais curiosas desse período. Vestígios de um templo pré-românico”.

A igreja é visitada diariamente por centenas de peregrinos do Caminho de Santiago e é palco do ciclo de música sacra e do festival internacional de música.

eve início, no sábado, a abertura da época balnear na Póvoa de Varzim.

Neste ano, 2023, estão à disposição das pessoas 658 águas balneares, mais 4 que o ano de 2022.  Segundo os números da qualidade das águas balneares na União Europeia da Agência Europeia do Ambiente, em 2022, dados mais recentes, do total das águas balneares (praias), em Portugal, 84,8% apresentaram uma qualidade excelente e 1,2% apresentaram má qualidade da água, um aumento em relação a 2021.

Anualmente, as associações ambientalistas Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Zero - Associação Sistema Terrestre Sustentável distinguem a qualidade da água balnear das praias portuguesas, com base na informação pública do Sistema de Informação de Recursos Hídricos (SRIRH).  

transportes; bloco;

Hoje, entrou em vigor o novo Regulamento Municipal de Trânsito e Estacionamento da Póvoa de Varzim, aprovado na última Assembleia Municipal, que introduz mais parqueamento pago na cidade, concretamente na Avenida Santos Graça. 

Durante o século XX as cidades sofreram grandes mutações, muito centradas no crescimento desmedido de novas infraestruturas, de um boom de novos empreendimentos e completamente centrada no meio de transporte individual. Foi a época do alastramento das cidades como uma “mancha de óleo”. Esta política centrada no automóvel instigou à construção de novas vias de comunicação e ocupação do espaço público.

Os processos de urbanização foram alargados, ocupando territórios agrícolas e territórios com menor densidade, por exemplo a maioria dos hipermercados estão fora das cidades. A dispersão da cidade é causadora de uma menor biodiversidade, menor impermeabilização dos solos e transformação paisagista. Em média, 85% do espaço público, das cidades da União Europeia está destinado à mobilidade do automóvel.

 

Notícias

O Bloco de Esquerda enviou uma recomendação à Câmara Municipal da Póvoa de Varzim com três propostas relacionadas com o dia 17 de maio, dia internacional de luta contra a homofobia, transfobia e bifobia. 

No dia 17 de maio celebra-se o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia e o Dia Nacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia.

Foi neste dia que em 1990 se decidiu retirar da Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS) a homossexualidade como transtorno de saúde mental. Um avanço para o reconhecimento da diversidade, de despatologização e no combate à violência a que milhões de pessoas estão sujeitas fruto da sua orientação sexual ou identidade de género não normativa.

Freguesias

 A assembleia  de Freguesia da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai aprovou a saudação ao 1º de maio, apresentada pelo Bloco de Esquerda. 

Há 50 anos, no 1º de Maio de 1973, apesar da ditadura fascista, trabalhadores e povo saíram às praças e ruas do país. Com grande coragem. Sabiam que haveria cargas policiais, feridos e prisões. Mas não desistiram. Em  Lisboa, Porto, Coimbra, Marinha Grande, Alpiarça, Amadora, Espinho, Torres Novas e em muitos  outros locais do país exprimiram a vontade coletiva para melhorar as suas condições de vida e de trabalho, combater as injustiças e desigualdades, acabar com a exploração. E lembravam o Dia Internacional do Trabalhador, as greves e as manifestações  de Chicago nos EUA,  pela redução da jornada de trabalho para  8 horas e que foi violentamente reprimida, com a condenação à morte de dirigentes sindicais.

Menos de um ano depois, chegou o 25 de Abril de 1974. A explosão de democracia  marcou o início de uma conquista de direitos até aí negados: cuidados de saúde públicos,  educação,  habitação, o direito ao trabalho e ao salário, o reconhecimento às férias e respetivo subsídio, a proibição dos despedimentos sem justa causa e a instituição, pela primeira vez, do salário mínimo nacional no valor de 3.300 escudos. Foi também após esta data que se consagraram o direito à greve, à contratação coletiva e à organização sindical, bem como uma nova forma de organização dos trabalhadores, as Comissões de Trabalhadores (CT).

Póvoa de Varzim; Beiriz; Argivai

Na última assembleia da União de Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai, reuniu ordinariamente no passado dia 27 de abril, o eleito do Bloco de Esquerda, José Antonino Cadeia apresentou uma moção para a instalação pela instalação de pontos de recolha de pontas de cigarros e pastilhas elásticas.

A moção pela pela instalação de pontos de recolha de pontas de cigarros e pastilhas elásticas, que previa a promover uma campanha de sensibilização para as consequências de deposição de pastilhas elásticas e pontas de cigarros no espaço público e criar pontos de recolha destes materiais em locais mais movimentados, como porta de escolas, praias e praças, sem prejudicar a mobilidade de todas as pessoas. A moção foi chumbada pela maioria PSD, alegando não ser da competência da União de Freguesia, mas sim da Câmara Municipal. 

Ora, este projeto já foi implementado em várias freguesias do nosso país e faz parte da boas práticas das eco-freguesias XXI, da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) - Organização não governamental de ambiente, dedicada à educação para o desenvolvimento sustentável e à gestão e reconhecimento de boas práticas ambientais. Lembramos que na penúltima Assembleia de Freguesia foi aprovada uma moção do Bloco para a adesão ao programa Eco-Freguesias. 

O Bloco de Esquerda lamenta a não aprovação desta proposta pela maioria PSD.